Nós já chegamos no mundo chorando. Por isso mesmo talvez não paremos para pensar como esse ato tão corriqueiro se dá. Hoje vamos falar um pouco sobre essa experiência que nos acompanha nos momentos de tristeza, felicidade e dor. Vem com a gente entender como as nossas lágrimas são produzidas.
Por diversos motivos e estímulos diferentes (emoções, traumas físicos, ou necessidade de hidratação, por exemplo), uma área do nosso cérebro chamada sistema límbico emite uma ordem para que nossos olhos produzam as lágrimas. Essa mensagem é direcionada para nossas glândulas lacrimais, responsáveis pela formação delas.
O que muita gente não para pra pensar é que produzimos lágrimas o tempo todo. Elas são responsáveis pela hidratação, proteção e nutrição de algumas estruturas dos nosso olhos, além de outras importantes funções. O que faz com que não choremos em tempo integral é um minúsculo canal que liga nossos olhos ao nariz, fazendo com que nossas lágrimas escorram diretamente para nosso nariz e garganta – por isso que muitas vezes quando pingamos algum colírio, sentimos um gosto diferente. Quando sofremos algum estímulo extra, como dor ou sofrimento, nosso corpo acaba produzindo mais lágrimas do que o canal consegue drenar, fazendo assim com que elas escorram. Interessante, não?
Outra curiosidade é o motivo pelo qual acabamos lacrimejando muito quando estamos gripados ou passando por uma crise alérgica. O que acontece é que as secreções produzidas acabam bloqueando a passagem das lágrimas, fazendo com que nossos olhos as transbordem. Além disso, algumas substâncias são produzidas durante a gripe ou alergia, fazendo com que a produção da lágrima aumente.
Viu como nossos olhos são estruturas super sensíveis e um ato tão simples pode envolver complexos sistemas? Por isso mesmo, cuide bem dos seus olhos. Depois não adianta chorar, hein?